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Entenda por que no Brasil temos as voltagens de 110V e 220V.

No nosso país não há um padrão nacional para a tensão (ou voltagem) que chega às tomadas das nossas casas, entenda porque isso não aconteceu.

Imagem: Portal Eletricista


Quando o Brasil começou a montar sua rede elétrica, no início do século 20, diferentes companhias se estabeleceram em cada região do país. "A escolha do sistema de 110 volts ou de 220 volts dependeu do país de origem das primeiras empresas e de uma análise de custos: a quantidade de consumidores por metro quadrado, o dinheiro para a instalação e para os materiais necessários, como transformadores e cabos", afirma Ronaldo Roncolatto, gerente de engenharia da empresa CPFL.


Nesses primórdios da eletrificação, as canadenses Rio de Janeiro Tramway, Light & Power e São Paulo Light & Power instalaram redes de 110 volts para consumo residencial nas duas principais cidades da Região Sudeste. Já as primeiras concessionárias que distribuíram energia na Região Nordeste optaram pelo 220. Nos dois casos, os sistemas continuam os mesmos até hoje porque, depois de instalada, é inviável reformar toda a rede de distribuição - custaria uma nota preta.

Na América do Sul, por exemplo, a maioria dos países utiliza 220 volts, com exceções de Colômbia e Equador, que adotam 120V. Na América do Norte, em países como Estados Unidos, Canadá e México, o sistema adota a mesma variação, de 110V a 127V. Já na Europa, a voltagem está praticamente unificada, com redes de 220 a 240 volts.

E não há nenhuma razão forte para justificar esse gasto. "Existem vantagens e desvantagens em cada tipo de sistema. Não se pode dizer que um é mais vantajoso que o outro sempre", diz Ronaldo. Por isso, não dá para dizer que exista uma tendência clara a respeito de qual será a tensão dominante no futuro. Abaixo, a gente enumera os pontos fortes e fracos do 110 e do 220 em cinco perguntas cruciais.

Fonte: Abril