A pirâmide de Gizé, eleita uma das sete maravilhas do mundo, foi construída a cerca de 4500 anos a partir de 2,4 milhões de blocos de pedra calcária, cada um pesando cerca de 2,5 toneladas. A pergunta que sempre intrigou foi: como conseguiam transportar um bloco com esse peso pelo deserto se naquela época não se fazia ideia do que seria um caminhão ou um guindaste?
É tão comum essas pergunta que ela já vem intrigando parte da população a centenas de anos, mas físicos já conseguiram explicar como era feito o deslocamento com o material e a tecnologia utilizada naquela época, e acredite, é mais simples do que se imagina.
Eles dividiam o bloco de pedra de 2,5 toneladas em um cubo com as mesmas dimensões e amarravam em suas laterais cerca de 3 troncos de madeira em cada lado, como mostra a foto:
Assim o que era um cubo, se tornava um dodecágono, diminuindo o atrito e a força necessária para o deslocamento deste bloco.
A imagem acima retrata um bloco com 20 cm², 40 cm de lado e 30 quilogramas, bem menor que o utilizado na construção das pirâmides, mas a lógica é a mesma. Se utilizar um bloco com 2,5 toneladas as toras de madeira teriam que ter em torno de 30 centímetros de diâmetro, semelhante a toras utilizadas em mastros de navios utilizados na época e seriam necessário 50 operários para transportar esse bloco em uma velocidade de 0,5 metros por segundo e cerca de 0,15 vezes o peso da pedra para puxá-la com uma corda.
Na verdade, para ser mais precisa, esta nova ideia é uma variação de uma ideia mais antiga, que tem a teoria de que os egípcios ligavam os blocos de pedras em círculos, transformando-os em cilindros que poderiam ser facilmente rolados até chegarem ao seu destino. Mas essa ideia tem algumas falhas: os cilindros teriam exercido uma enorme pressão no solo, causando danos consideráveis às estradas. Estimativas modernas da taxa na qual a pirâmide foi construída sugerem que os trabalhadores moveram cerca de 40 blocos por dia. Se assim realmente foi, as estradas teriam exigido uma manutenção considerável.
